Os motivos

Para quem não conhece a nossa história, eu faço um breve resumo: a noiva e eu conhecemo-nos há 8 anos no início da faculdade. Depois de muitos avanços e recuos (e encurtando uma história MUITO longa), começámos a namorar há quase 4 anos a esta data. Neste momento eu moro numa casa alugada e ela num quarto, à espera da altura do casamento em que mudemos para a nossa casa nova.

Vocês poderão estar a pensar: com apenas 3 anos de namoro estes 2 vão dar o passo mais importante da ainda jovem vida deles? Não se estarão a precipitar e a cometer um grande erro? A resposta a essas perguntas é um grande e redondo NÃO. E a razão disto é simples e resume-se principalmente a um factor: C-O-M-U-N-I-C-A-Ç-Ã-O. Havendo algum problema, questão, dúvida, debate-se sobre o assunto, no momento.

Custa? Claro que custa: está-se constantemente a dissecar quesílias, que por outra vez traz à baila outro tema, e por aí adiante; o risco de uma discussão forte é maior; é uma "perda de tempo" enorme, enquanto se consversa não se está na praia ou a fazer algo mais proveitoso...

Toda a gente já viu namoros que começam impetuosamente, uma paixão imensa, uma fogueira de 6 metros de altura. Assim com um fogo que ao ser abafado morre mais depressa com falta de oxigénio, assim são estas relações: intensas, arrebatadoras, curtas e, em ultima instância, auto-extinguíveis. Apenas com comunicação se constrói uma relação sustentada, que tem probabilidade de se prolongar no tempo.

Isto aprendemos nós (da pior maneira, é verdade) em 3 anos de namoro, que por terem sido tão duros nos parecem 10. E é por estas razões que ela me disse que sim, e que nós os dois vamos ficar juntos por muito e muito tempo.

Lua de mel

Um dos momentos mais esperados no casamento é a lua de mel, merecidas férias depois de todo o trabalho em organizar a cerimónia, e ocasião propícia para o romance e o dolce fare niente.

Estamos inclinados para uma viagem para a República Dominicana, já lá estive na viagem de finalistas e convenci-me de que iria voltar com a mulher da minha vida, e esta é sem dúvida a altura ideal para a levar. Já foram? Aconselham outro destino? Barato de preferência, os € não abundam...

Novidades

Pois é, não temos dado grandes notícias. Muito trabalho, mas também muitas decisões:

- O sítio do casamento

Vai ser aqui. Que sitio perto de Lisboa mais romântico que Sintra? Umas fotografias para ficarem com uma ideia da Quinta.

- Igreja

Também já a escolhemos, Igreja de S. Miguel, também em Sintra. Muito bonita, simples, discreta, como nós. A cerca de 100 metros do Centro Cultural Olga Cadaval.

- Padrinhos

Achámos por comum acordo apenas termos 2 padrinhos e não 4 como é o costume, 2 da noiva e 2 do noivo. Se vamos ser um casal, porque temos de ter padrinhos diferentes? Escolhemos as pessoas que neste momento nos dizem mais, enquanto casal. Aquelas pessoas com quem desabafamos quando algo corre mal. Aquelas pessoas que sempre estiveram lá para nos apoiar desde que começámos a namorar. A nossa 1ª e única escolha.

- Casa

Quem casa quer casa, diz o ditado. E tem muita razão, sem dúvida, para a estabilidade de um casal é preciso haver algo a que ambos possam chamar lar, o seu porto de abrigo, o seu refúgio. No nosso caso vamos para Odivelas, pertinho de Lisboa onde trabalhamos. É linda! Ainda está a ser construída, já trocámos alguns detalhes (vantagens de uma casa nesta fase), e acreditem que a noiva está super excitada em pensar em mobílias, acessórios e tudo o resto. Ainda estamos em conversação com bancos para o empréstimos mas já temos óptimas propostas.

- O que falta

• Estamos em conversações com fotógrafos para irem fazer a reportagem do casamento


• Convém já ir pensando nos convites: design, envelopes, cores, imagens, textos


• O copo de água: tema, decoração, lembranças para os convidados.

E já so faltam 180 dias...

A data

Ponto primeiro: tem de ser num Sábado (isto pode ser estranho mas já tivemos pessoas amigas que casaram à 3ª feira).

Ponto segundo: será no primeiro semestre do próximo ano, seria muito complicado organizar tudo ainda para 2005, e não estamos para esperar muito mais do que um ano :-)

Terceiro ponto: escolhemos ou não um dia que tenha algum significado para nós?

Dizendo que sim a esta questão, a alternativa só poderia ser uma: 6 de Maio de 2006.

06/05/06. Uma data bonita, não acham?

A proposta

Como deve ser, a proposta de casamento foi feita de modo clássico, de joelhos no chão. Com grande pena dos dois, não houve disponibilidade monetária para um anel, houve sim uma promessa. Enquanto ficássemos juntos, eu estaria encarregue de lhe providenciar chocolate.

Digam-me lá se isto não é o cúmulo do romantismo...